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Pronampe - Lojista da Destruição dos Recursos

  • Foto do escritor: ANTONIO RIBEIRO
    ANTONIO RIBEIRO
  • 1 de set. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 30 de ago. de 2024


Visão Futurista da WTO Consultoria e o Impacto do

PRONAMPE no Empreendedorismo Brasileiro


A WTO Consultoria, com sua visão futurista e antecipada, já enxergava que a implementação de programas subsidiados pelo governo, como o PRONAMPE, seria o marco inicial de uma nova era para o empreendedorismo no Brasil. Esse momento foi crucial, pois o governo começou a perceber que o crescimento sustentável dos serviços no país estava intrinsecamente ligado ao fortalecimento das micro e pequenas empresas, que representam uma parcela significativa do PIB brasileiro.


No entanto, o primeiro ano de implementação do programa revelou desafios substanciais. Um dos principais obstáculos enfrentados pelos empreendedores foi a falta de entendimento sobre a logística de distribuição dos recursos até o tomador final. Esse problema estava diretamente relacionado à falta de interesse das instituições financeiras credenciadas, que, devido ao baixo spread bancário oferecido por essas operações, não viam atratividade comparável às outras operações que normalmente praticavam.




O Pronampe: Origem e Transformação


O PRONAMPE, criado em 2020 pelo Governo Federal, teve como objetivo inicial apoiar as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte a superar as dificuldades financeiras impostas pela pandemia do Coronavírus. Em junho de 2021, o Congresso Nacional transformou o PRONAMPE em um programa permanente, ajustando algumas de suas condições iniciais para melhor atender às necessidades das empresas.


Desafios na Logística de Distribuição dos Recursos


Compreender a logística dos recursos desde a sua origem até o tomador de crédito é essencial para entender as dificuldades enfrentadas pelas empresas em obter esses recursos. O processo inicia-se com a liberação dos fundos pelo Governo para o Fundo Garantidor, que, por sua vez, repassa esses recursos às instituições credenciadas. Contudo, nem todas as instituições possuem o foco, a expertise ou o interesse em lidar com esse tipo de financiamento, principalmente devido ao spread bancário reduzido e à alta demanda por esses empréstimos em relação aos recursos disponíveis.


  • Exemplo 1: Tomador Principiante em um Banco Comercial


    Imagine um tomador iniciante que possui uma conta corrente em um grande banco comercial. Esse cliente, ao tentar acessar os recursos do PRONAMPE, acaba dependendo diretamente do interesse da instituição financeira. No entanto, como o banco está acostumado a trabalhar com operações que oferecem um spread bancário muito mais alto, o interesse em processar um crédito com menor retorno financeiro é quase inexistente. Isso faz com que o tomador enfrente grandes dificuldades em avançar no processo, mesmo estando formalmente enquadrado no programa.


  • Exemplo 2: Tomador em Agência Pequena ou Sobrecarregada


    Outro exemplo pode ser visto em um tomador que mantém sua conta corrente em uma pequena agência bancária. Essa agência, por sua vez, recebe poucos recursos para essa modalidade de crédito ou, ainda, está sobrecarregada com a alta demanda e a limitada capacidade operacional. Nessa situação, mesmo que o tomador preencha todos os requisitos do PRONAMPE, as chances de obter o financiamento são reduzidas devido às limitações impostas pela própria estrutura da agência.



Critérios Regionais e Corporativos na Distribuição dos Recursos


Os recursos são então distribuídos conforme critérios regionais, privilegiando grandes centros urbanos ou cidades que abrigam o maior número de empresas elegíveis. Cada instituição utiliza critérios próprios para essa distribuição, sem um padrão unificado. Após a regionalização, os recursos chegam às sucursais regionais, que são responsáveis por adequar a distribuição nas agências locais, baseando-se em critérios técnicos e de reciprocidade entre a sucursal e as agências.


Dificuldades na Ponta: A Realidade das Agências


Quando os recursos chegam às agências, novos critérios são estabelecidos, mas com um agravante: a complexidade operacional na análise e avaliação do crédito a ser concedido. Esse processo envolve a análise de documentos contáveis, fiscais, de renda ou faturamento, e pessoais, o que se revela um grande desafio tanto para os tomadores quanto para os gerentes bancários. Além disso, a pressão imposta pelas sucursais para a rápida efetivação dos contratos, sob o risco de redistribuição dos recursos, aumenta ainda mais a complexidade do processo.


Conclusão: Desafios Operacionais e Estratégias de Sucesso


Fica evidente que a maior dificuldade para os tomadores não reside apenas no enquadramento ao perfil exigido pelo Programa, mas em toda a operacionalidade do sistema: a logística de distribuição dos recursos, os interesses das instituições credenciadas, a alta demanda, a insuficiência de recursos, e a sobrecarga nas agências e seus gerentes.


"Ter a expertise de como funciona o processo como um todo é o primeiro

passo para se encontrar soluções."





A WTO Consultoria, com sua visão futurista, reconhece que entender todo o processo é fundamental para que as micro e pequenas empresas consigam se enquadrar no Programa e sejam beneficiadas pelo crédito, superando as barreiras operacionais e financeiras que ainda persistem.

















 
 
 
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